Crítica | 22 Jump Street (Anjos da Lei 2)

Anjos da Lei, adaptação da série homônima que lançou Johnny Depp, foi um grande sucesso de 2012, marcado pelo exagero e bromance entre os principais, que, como era esperado, gerou uma continuação desnecessária, mas superior ao primeiro.

Como é de praxe neste tipo de filme, o longa já começa com uma série de autorreferências, ridicularizando o fato de ser uma continuação e de ter a mesma trama do original. Há poucas diferenças entre as duas obras, sendo que a maior delas é perceptível quando Anjos da Lei 2 abandona o besteirol em excesso presente em 21 Jump Street e torna-se uma espécia de comédia romântica, focando nas desavenças de Schmidt (Jonah Hill) e Jenko (Channing Tatum) até a inevitável reconciliação.

No decorrer de seus 112 minutos, 22 Jump Street perde seu fôlego, mas finaliza de forma satisfatória. Algumas cenas são extremamente ridículas (vide a luta de Jonah Hill), mas essa também é uma das grandes qualidades do filme, que abraça o ridículo presente na história e não tem medo de admitir o que é.

A direção da dupla Phil Lord e Christopher Miller é esforçada, mas, não consegue sustentar o longa ao longo de sua projeção, dependendo de Tatum e Hill. Os protagonistas são carismáticos e completam-se, assim como seus personagens.

Então, se estiver procurando uma comédia engraçada, que usa e abusa de seus atores principais e conta com créditos finais hilários, Anjos da Lei 2 é para você.

Ficha Técnica:

Nome: 22 Jump Street
Ano: 2014
Diretores: Phil Lord e Christopher Miller
Elenco principal: Jonah Hill, Channing Tatum, Ice Cube, Wyatt Russel, Amber Stevens, Jillian Bell, Jimmy Trato
IMDB

PUBLICADO ORIGINALMENTE NO BLOG LEITURAS E FOFURAS

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