Crítica | Uma História de Amor e Fúria

A prova de que podem existir boas animações brasileiras.

Uma História de Amor e Fúria gira em torno da trajetória de um homem imortal (Selton Mello) que viveu 600 anos e de seu amor por uma uma mulher, Janaína (Camila Pitanga). Começamos em 1566, em Guanabara, onde o guerreiro tupinambá Abeguar está apaixonado por Janaína. Quando eles são atacados por um animal selvagem, ele pula de um penhasco e voa. Então o pajé avisa-o que ele é O Escolhido. Quando outra tribo se une com os franceses contra os portugueses, a tribo tupinambá é massacrado e Janaína morre.

Após passarmos pela colonização, passamos pela escravidão e o regime militar. Então chegamos ao futuro, em 2096, no Rio de Janeiro, onde poucas pessoas conseguem comprar água. Nosso guerreiro é agora um jornalista e Janaína, uma prostituta. 

O filme oferece, além do entretenimento, a possibilidade de reflexão sobre a história do Brasil. As dublagens de Selton Mello, Camila Pitanga e Rodrigo Santoro estão ótimas. Isto também é derivado do fato de que os traços de seus personagens foram feitos em cima das vozes e expressões dos atores.

O longa é, realmente, uma história sobre amor e fúria que passa por momentos marcantes e dramáticos da história do Brasil. Tudo muito bem construído. Um filme que com certeza irá marcar o cinema brasileiro. 

Ficha Técnica:

Nome: Uma História de Amor e Fúria
Ano: 2013
Diretor: Luiz Bolognesi
Com as vozes de: Selton Mello, Camila Pitanga, Rodrigo Santoro
Saldo final: 3,5/5





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