Crítica | Forrest Gump


Uma pena é levada pelo vento, até que pousa perto de um homem. Esse homem é Forrest Gump (Tom Hanks) que, sentado em um banco no ponto de ônibus, começa a contar sua extraordinária história de vida para qualquer que esteja interessado. Essa cena já reforça o fato de que Forrest Gump é um filme sobre destino, e de como um homem pode ser levado por ele.

O longa mostra que a vida pode ter sido pré-estabelecida ou ser como uma caixa de bombons, onde não sabemos o que virá, ou até mesmo como a pena já citada, levada pelo vento e sem destino. O espectador que deverá escolher como enxergar o filme e a vida.

Visto do ponto de vista técnico, o filme é impecável. Os efeitos são espetaculares e essenciais para a contextualização histórica. A integração do protagonista em cada um dos acontecimentos mostrados é perfeita. 

A direção de arte não fica atrás, é esplêndida. O figurino, a edição e a excelente trilha sonora, realizada com apenas músicas marcantes, tornam este o clássico que é.

Tom Hanks está em sua melhor forma, naquele que pode ser seu melhor papel. Robin Wright e Gary Sinise completam o trio principal e interpretam papéis muito importantes na vida do personagem. A surpresa vai para Sinise, ótimo como Dan. Sally Field completa o elenco, interpretando a mãe de Forrest.

Seja pela precisa direção de Robert Zemeckis, pelo belo roteiro adaptado de Eric Roth ou pela incrível junção de diversos momentos da história americana em um só projeto, Forrest Gump merece sua atenção.

Ficha Técnica:

Nome: Forrest Gump
Ano 1994
Diretor: Robert Zemeckis
Elenco principal: Tom Hanks, Robin Wright, Gary Sinise, Sally Field
Saldo final: 5/5

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