Crítica | Bottle Rocket (Pura Adrenalina)


De todos os filmes do Wes Anderson, Bottle Rocket é o mais fraco. Mas isso não faz com que o primeiro longa do diretor seja ruim. Na verdade, é o contrário. A história é simples, mas conquista pela mesma razão.

O longa acompanha Anthony (Luke Wilson), um rapaz que estava internado em um sanatório após um surto, e Dignan (Owen Wilson), seu melhor amigo. Os dois decidem fugir, junto com Bob (Robert Musgrave), amigo de Anthony, seguindo um plano elaborado por Dignan, que consiste em 75 anos realizando pequenos furtos em diversos lugares, como um plano para uma carreira criminosa.

Baseado em um curta-metragem de mesmo nome realizado por Anderson e Owen Wilson, Bottle Rocket é apenas uma prova do que o diretor faria no futuro. Tudo no filme exala naturalidade. A química entre os protagonistas, irmãos na vida real, é ótima. 

O roteiro traz uma comédia nonsense mas, infelizmente, em determinada parte da narrativa, o longa desvia seu foco. Ao sair do que foi originalmente proposto e dar foco ao romance do protagonista com uma camareira, o diretor cria uma parte completamente alheia às outras, que poderia, facilmente, ter sido transformada em um curta.

Mas, mesmo com seus contras, Pura Adrenalina é agradável e simplista, além de contar com boas atuações de ótimos atores em seu início de carreira, o que já faz o filme valer a pena.

Ficha Técnica: 

Nome: Bottle Rocket
Ano: 1996
Diretor: Wes Anderson
Elenco principal: Luke Wilson, Owen Wilson, Robert Musgrave, Lumi Cavazos, James Caan
Saldo final: 3,5/5

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