Crítica | Neighbors (Vizinhos)


Neighbors é o tipo de filme que não agradará todos. Faz parte do conjunto de humor grosseiro, que tanto aparece no cinema americano, com suas piadas sobre sexo e drogas.

Esta é a típica história sobre dois vizinhos em guerra: Mac (Seth Rogen) é um jovem pai em busca tranquilidade após a chegada de Teddy (Zac Efron) e sua fraternidade, todos em busca de festas e mulheres. Os dois tem seus ideais, mas nunca conseguem alcançá-los. O humor politicamente incorreto aparece como uma quebra desse ideal.

Em Vizinhos, a piada geralmente é autorreferente e seios, bundas e pênis nunca foram menos eróticos do que aqui. O longa é, basicamente, uma desconstrução de seus símbolos e atores. Efron, geralmente bom moço, surge como o abestalhado presidente da fraternidade, enquanto Rose Byrne é Kelly, mulher de Mac e sempre pronta para falar o que vem em sua mente.

E é claro que os estereótipos se fazem presentes durante a história. É o que filme propôs ser e não poderia ser de outra forma. Infelizmente, com tantas reviravoltas em sua trama, perde um pouco de sua credibilidade e se torna cansativo em certas partes.

Mas, no final, Neighbors é um filme, arrisco dizer, inteligente. Uma boa forma de entretenimento e diversão que, dentro de um mundo tão limitado, conseguiu destacar-se.

Ficha Técnica:

Nome: Neighbors
Ano: 2014
Diretor: Nicholas Stoller
Elenco principal: Seth Rogen, Zac Efron, Rose Byrne, Dave Franco, Christopher Mintz-Plasse
Saldo final: 3,5/5
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PUBLICADO ORIGINALMENTE NO BLOG LEITURAS E FOFURAS

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