Crítica | South Park: Bigger Longer & Uncut (South Park: Maior, Melhor e Sem Cortes) [Aniversário de 15 anos]


Aparências enganam.

À primeira vista, um filme de animação parece ser algo para crianças. Mas não se engane. South Park: Bigger Longer & Uncut é um filme claramente adulto.

Cartman, Stan, Kyle e Kenny querem assistir um filme da dupla canadense Terrance & Phillip, dupla conhecida por suas piadas grosseiras e muita flatulência. Esse é o primeiro pretexto para zoar com a MPAA, já que os garotos são proibidos na porta do cinema, por não terem 18 anos. Então, eles subornam um sem teto e ele compra os ingressos. O longa é um verdadeiro festival de baixarias.

No dia seguinte, o grupo, agora com um novo vocabulário, despeja inúmeros palavrões na escola, contagiando todos. Então, os pais indignam-se e organizam um levante contra os atores, resultando na prisão e condenação à morte deles. O conflito entre os dois países acaba gerando algo que pode virar a Terceira Guerra Mundial. Enquanto isso, Satã e seu amante, Saddam Hussein, aguardam a guerra para dominar o mundo.

South Park: Maior, Melhor e Sem Cortes não foi feito para ser levado a sério. O filme funciona por conta de suas piadas, além dos inúmeros temas tratados, como religião e sexo. Mas não é para todos. Se tiver mente aberta ou gostar de algo politicamente incorreto, assista sem pudores.

Também contando com números musicais (foi até indicado ao Oscar), South Park: Bigger Longer & Uncut é um filme extremamente corajoso e contraria os padrões de Hollywood, o que já faz valer a pena.

Ficha Técnica:

Nome: South Park: Bigger Longer & Uncut
Ano: 1999
Diretor: Trey Parker
Com as vozes de: Trey Parker, Matt Stone, Mary Kay Bergman, Isaac Hayes
Saldo final: 3,5/5

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