Grace, Jeff Buckley

Há 17 anos, a música perdeu Jeff Buckley. Mas não espere que esse seja um texto falando sobre a tristeza presente nas músicas dele. Essa é uma pequena homenagem para um dos melhores cantores, e um dos meus favoritos.

Em 1994, Grace, único álbum de Jeff Buckley em vida, foi lançado. Na época de lançamento, vendeu milhões de cópias. Mas nada disso se compara com o que o álbum se tornou com o passar dos anos, e o que ele representa hoje.

É incrível como Buckley, que na época não tinha nem 30 anos, conseguia passar tantas emoções dolorosas em suas canções e pegar para si todas as músicas que interpretava. E hoje, duas décadas após o lançamento do CD, Grace ainda sensibiliza ouvintes de todo mundo.

É comum associar Hallelujah e Last Goodbye ao cantor. Sim, sua versão de Hallelujah é assombrosa e Last Goodbye é ótima. Mas a verdade é que ele é muito mais do que isso.

Gostaria de ter conhecido outras facetas do autor de músicas como Lover, You Should've Come Over. Mas fico feliz em ter tido o prazer de aproveitar cada música interpretada por esse gênio.

Lembrado em quase todas as listas de "melhores álbuns", Grace conta com uma excelente produção e é rico em arranjos, influências e sentimentos. É uma obra de arte ambiciosa, um clássico que serviu para introduzir uma das maiores vozes da música.

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