Crítica | Bates Motel - 2ª Temporada


Durante a temporada, muitos personagens se desenvolveram e mostraram novas faces. Começamos com um Norman confuso e imprevisível e terminamos com Norman Bates (Freddie Highmore), o psicopata. Mas devo dizer que Bates Motel é sobre os conflitos familiares que cercam essa família.

Norma Bates (Vera Farmiga) seguiu tirando o destaque de tudo e todos, enquanto Dylan (Max Thieriot) e Romero (Nestor Carbonell) ganham mais relevância.

Porém, essa temporada pecou em introduzir personagens desnecessários e tirar o destaque de figuras mais interessantes. O que é o caso de Emma (Olivia Cooke), uma ótima e querida personagem, mas muito mal utilizada ao decorrer desses 10 episódios. 

Mas, posso afirmar que a série encerrou perfeitamente este ciclo e terminou de forma magnífica. Como Norma disse: "Estarei sempre com você. Somos uma única pessoa, Norman". E no final, eles realmente se tornaram uma única pessoa.

Vera Farmiga e Freddie Highmore entregam as atuações de suas vidas. Incrível, sensacional. Não tenho palavras para descrever o que esses dois fizeram (e fazem).

Com ou sem suas falhas, a segunda temporada de Bates Motel manteve o frescor e impacto da primeira, além de remeter à obra de Hitchcock em vários momentos. Mesmo sendo inferior à primeira, essa temporada foi muito mais importante para a história e manteve o elenco, direção e trilha sonora impecáveis.

Ficha Técnica:

Nome: Bates Motel
Elenco principal: Freddie Highmore, Vera Farmiga, Max Thieriot, Nestor Carbonell, Olivia Cooke
Temporada: 2ª
Episódios: 10

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