Crítica | Pulp Fiction (Pulp Fiction: Tempo de Violência)

O melhor dos filmes independentes e o que consagrou Tarantino.

É difícil acreditar que Pulp Fiction irá completar duas décadas este ano. É incrível como o tempo passa rápido. Para falar a verdade, quando o filme foi lançado, eu nem tinha nascido.

Em Pulp Fiction não há linearidade, um tempo definido para compreendermos a história. Mas mesmo assim, o espectador entende perfeitamente o que Tarantino quis transmitir.

A estética da montagem foi feita para contar, não uma história, mas três histórias. Divididas em partes, ao final temos a história de Vincent  (John Travolta) e Jules (Samuel L. Jackson); a de Vincent e a esposa de seu chefe, Mia (Uma Thurman); e a de Butch (Bruce Willis), um boxeador em fim de carreira, com o chefão da máfia Marsellus Wallace (Ving Rhames). O interessante é que, ao assistirmos o filme, tudo parece estranho e deslocado. Mas, ao ser analisado, tudo não passa de uma trama inventiva, hábil e, por cima de tudo, interessantíssima.

O roteiro de Tarantino é único, repleto de diálogos com muito humor negro, especialmente em situações que não deveriam ser engraçadas. A trilha sonora também se mostrou única, não sendo um simples complemento do filme, mas algo que dá vida e sentido às cenas.

Outro ponto interessante do filme é a participação de Quentin em uma das cenas. Ele sempre faz participações em seus longas, mas esta é, entre todas, a minha favorita.

Com personagens complexos, um elenco sensacional, e um enredo extremamente cativante, Pulp Fiction não é só um filme. É arte. É um legado.

Ficha Técnica:

Nome: Pulp Fiction
Ano: 1994
Diretor: Quentin Tarantino
Elenco principal: John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman, Bruce Willis, Ving Rhame, Tim Roth, Amanda Plummer, Quentin Tarantino, Eric Stoltz
Saldo final: 5/5

John Travolta e Samuel L. Jackson
Bruce Willis e Ving Rhame
Uma Thurman e John Travolta

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