Crítica | Jackie Brown

O filme mais subestimado do Tarantino.

Jackie Brown é um daqueles filmes difíceis, o primeiro longa realizado após a obra mais aclamada de um diretor.  E não tinha como não ser subestimada. Mas a verdade é que este é um filme muito bom, e realmente merece mais atenção.

Jackie Brown (Pam Grier) é uma aeromoça da pior companhia da região, já está na casa dos 40 e tem uma vida medíocre. Mas o que ninguém sabe é que Jackie trafica dinheiro para um traficante de armas, Ordell (Samuel L. Jackson). E em uma dessas viagens é pega com uma boa quantia em dinheiro e alguns gramas de cocaína. 

E após este incidente, a protagonista entra em um esquema envolvendo a polícia e Ordell e seu "bando", com um olho em sua liberdade e o outro em meio milhão de dólares.

O interessante de se notar neste filme é que as mulheres envolvidas na trama estão em conflito. São pessoas sem saída, sendo constantemente ameaçadas, e sempre que puderem, irão agarrar a oportunidade de enganar o patriarcado. 

Pam Grier encarna Jackie com tudo que pode, fazendo deste seu melhor e mais marcante papel. E junto com Samuel L. Jackson, Robert Forster, Robert De Niro e Bridget Fonda, faz desse um dos ótimos filmes do Tarantino.

Ótimos personagens, uma ótima trilha sonora e um bom roteiro fazem deste um ótimo filme.

Ficha Técnica:

Nome: Jackie Brown
Ano: 1997
Diretor: Quentin Tarantino
Elenco principal: Pam Grier, Samuel L. Jackson, Robert Forster, Robert De Niro, Bridget Fonda, Michael Keaton, Chris Tucker
Saldo final: 4/5

Pam Grier

Robert De Niro e Samuel L. Jackson

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