Crítica | Fargo

Como dizem, Fargo é uma comédia de erros.

O primeiro elemento que é apresentado no filme é que ele foi inspirado em fatos reais. Apesar disso, o que presenciamos no longa é um conjunto de atos improváveis e imprevisíveis.

Jerry Lundegaard (William H. Macy) é um pai de família que, endividado, bola um plano para conseguir dinheiro de seu sogro rico. Seu  propósito é fazer sua mulher ser sequestrada para que seu sogro pague o resgate, e então, Jerry dividiria o dinheiro com os sequestradores. A narrativa inteira gira em torno dos imprevistos (muito infelizes, diga-se de passagem) causados por este incidente. 

Os grandes trunfos de Fargo são a construção de seus personagens (sensacional) e sua narrativa, dividida em três núcleos que poderiam ser independentes, mas acabam se conectando por meio do acontecimento principal. Além de Lundegaard, temos o núcleo de Marge (Frances McDormand), policial encarregada do caso e dos sequestradores, um sujeito muito despreparado (Steve Buscemi) e um psicopata (Peter Stormare).

O elenco está incrível, como é de costume, pois se tem algo que é certo, é o fato de que os irmãos Coen dirigem magistralmente seu elenco.

Existem muitos motivos para assistir Fargo, e esses são apenas alguns.

Ficha Técnica:

Nome: Fargo
Ano: 1996
Diretores: Ethan e Joel Coen
Elenco principalFrances McDormand, William H. Macy, Steve Buscemi, Peter Stormare
Saldo final: 4/5

Frances McDormand

Peter Stomare e Steve Buscemi

William H. Macy

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