Crítica | La Grande Bellezza (A Grande Beleza)

Belíssimo. 

Em seus primeiros minutos, a câmera acompanha a beleza de um lugar, com um cantor gregoriano ao fundo, e agrega-se ao meio de turistas. Estamos em Roma, acompanhando um turista tirando uma foto, quando de repente ele desmaia. Em um corte abrupto, somos levados diretos à uma balada, onde está sendo realizada a festa de aniversário de Jep (Toni Servillo), escritor de um sucesso só, que agora vive de entrevistas banais para sua editora anã.

Jep é rico e de certa forma bem sucedido, mas não está feliz com sua vida. Até que, em plenos 65 anos, Jep decide parar de perder tempo com coisas que realmente não importam. E é a partir daí que o protagonista perde sua arrogância inicial e se abre com o público.

Esta é uma das melhores e mais marcantes atuações de Toni Servillo. Ele está excelente. Cada cena que se passa com o ator, é como uma benção. Ao final do filme, Servillo deixa à audiência a ideia de ter conhecido uma pessoa real, e não apenas um personagem.

A história é contada lindamente por grandes diálogos e imagens. Uma história sobre a nossa busca constante pela beleza e propósito da vida. E esta, é simplesmente uma das coisas que fazem deste filme imperdível.

Ficha Técnica:

Nome: La Grande Bellezza
Ano: 2013
Diretor: Paolo Sorrentino
Elenco principal: Toni Servillo, Carlone Verdone, Sabrina Ferilli, Carlo Buccirosso, Galaeta Ranzi, Pamela Villoresi
Saldo final: 4/5
IMDB

Toni Servillo

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