Crítica | Dallas Buyers Club (Clube de Compras Dallas)

Uma luta pela sobrevivência.

Nos anos 80, quando a AIDS estourou e era sinônimo de homossexualidade e drogas injetáveis, empresas farmacêuticas começaram a elaborar um novo medicamento, o AZT, ainda não autorizado pelo FDA, órgão dos Estados Unidos responsável por testar e liberar remédios. 

Inspirado em uma história real, o filme conta a história de Ron Woodroof (Matthew McConaughey), um homofóbico que acabou de descobrir que contraiu HIV por meio de sexo sem proteção e drogas injetáveis. Ron é um ninguém, e ao descobrir que tem apenas 30 dias de vida, decide fazer de tudo para sobreviver. E é aí que surge o tal Clube de Compras Dallas do título, lugar onde Woodroof vende remédios não autorizados para outros soropositivos.

Já foram muitos filmes tratando de AIDS, mas Dallas Buyers Club deve ser um dos poucos (ou até o único) que tem um protagonista que simplesmente não vai conectar-se com o público e agradar à todos. O fato de não terem feito um protagonista que nunca fez nada de ruim e que julgado erroneamente ao contrair a doença é, com certeza, um dos pontos altos do filme.

McConaughey surpreende com sua grande atuação. Esta deve ser sua melhore atuação em toda sua carreira. E junto com Jared Leto, os dois formam uma excelente dupla, formada por dois atores que tem aqui seu papel de maior destaque, em atuações avassaladoras. Um ótimo filme.

Ficha Técnica:

Nome: Dallas Buyers Club
Ano: 2013
Diretor: Jean-Marc Vallée
Elenco principal: Matthew McConaughey, Jared Leto, Jennifer Garner, Denis O'Hare
Saldo final: 4/5

Matthew McConaughey

Jared Leto e Matthew McConaughey

Matthew McConaughey

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