Crítica | Psycho (Psicose)

Clássico? Sim. Assustador? Talvez.

Psicose revolucionou o cinema. O público não estava preparado para isto. Acostumado com filmes, quando se trata de terror, um tanto toscos, o espectador deparou-se com um excelente Thriller psicológico. E isso resultou em um enorme sucesso.

Marion Crane (Janet Leigh) é uma secretária. Após roubar 40,000 dólares e fugir, é obrigada a passar a noite em um motel, Bates Motel. Ao chegar lá, conhece Norman Bates (Anthony Perkins), um homem atormentado e controlado por sua mãe. 

A grande jogada de Hitchcock em Psycho foi matar sua protagonista na metade do filme, em uma cena clássica e surpreendente. Qualquer um que assistir ao filme nos dias de hoje irá assistir ao longa esperando ansiosamente pela icônica cena do chuveiro. 

Após o desaparecimento de Marion, Lila (Vera Miles), sua irmã sai a sua procura junto com Sam (John Gavin), amante de Marion. 

Janet Leigh está ótima, mas Anthony Perkins está excelente. Norman Bates é, sem sombra de dúvidas, um dos personagens mais memoráveis e conhecidos da história do cinema. Perkins conseguiu encontrar o tom perfeito para o personagem, que em alguns momentos parece doce e inofensivo e, em questão de segundos, se transforma em uma pessoa totalmente diferente.

Excêntrico. Inteligente. Um grande suspense. 

Ficha Técnica:

Nome: Psycho
Ano: 1960
Diretor: Alfred Hitchcock
Elenco principal: Anthony Perkins, Janet Leigh, Vera Miles, John Gavin, Martin Balsam
Saldo final: 4,5/5

Janet Leigh

Anthony Perkins

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