Crítica | Philomena

Filme inspirado em fatos reais evita um caminho previsível e é uma pequena caixinha de surpresas.

Nos anos 50, em uma pequena cidade da Irlanda, Philomena Lee (Judi Dench) pecou. E disto surgiu seu filho. Por muitos anos, a igreja católica utilizava o pecado como moeda de troca, e infelizmente este foi um dos muitos casos. Enviada à um convento, Philomena teve que pagar por seus pecados. E sua penitência durou 50 anos. 

Em 2004, no meio de uma crise, Martin Sixsmith (Steve Coogan) acabou descobrindo acidentalmente  uma história incrível, sobre uma mulher que fora obrigada a deixar seu filho. E a partir daí começa uma grande jornada em busca de algo que fora perdido, mas nunca esquecido.

Judi Dench está incrível, como já é de costume, mas em Philomena a atriz se entregou de corpo e alma ao papel e isto resultou neste belo filme. Junto com Coogan, ela é a alma do filme. 

Coogan, que realizou o roteiro ao lado de Jeff Pope, fez uma obra redonda. Repleto de críticas ácidas que tendem a diminuir o peso das cenas mais dramáticas, Philomena passa por diversos sérios, como inclusive a homossexualidade. Mesmo que não seja muito citada durante o longa, se faz muito presente em boa parte do filme. 

Uma pequena obra prima.

Ficha Técnica:

Nome: Philomena
Ano: 2013
Diretor: Stephen Frears
Elenco principal: Judi Dench, Steve Coogan, Sophie Kennedy Clark, Mare Winningham
Saldo final: 4/5

Judi Dench e Steve Coogan

Judi Dench e Steve Coogan

Judi Dench

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