Crítica | Out in The Dark (Além da Fronteira)

O peso do mundo em seus ombros.

Out in The Dark é um filme amplo. O roteiro tentou acrescentar ao personagem principal, Nimr,  inúmeros problemas: Nimr (Nicholas Jacob) é um jovem palestino que sofre problemas para estudar em Israel, é gay e tem uma família intolerante, é um intelectivo rodeado de pessoas que não apreciam a cultura. Nimr é um personagem que representa várias questões complexas, como a homofobia, terrorismo, o conflito entre árabes e israelenses, abuso de poder e muitas outras.

Então quando algo acontece e tem algum significado para  a história, está sempre relacionado à Nimr. E uma consequência óbvia disto é a falta de profundidade nos assuntos abordados pela trama. O filme não é muito romântico, político ou social. 

Nicholas Jacob se provou uma péssima escolha para o papel principal. O ator não tem expressão. Ele passa o filme todo com a mesma expressão, não importa se o personagem está feliz, triste, com raiva ou apaixonado. Ao contrário de Jacob, Michael Aloni está bem. Aloni interpreta Roy, namorado de Nimr.

E mesmo assim, Out in The Dark consegue ser um bom filme. A fotografia, geralmente escura, trás um tom mais realista, crível à história. Em seu primeiro trabalho, Michael Mayer conseguiu realizar um bom filme, que mesmo com seus defeitos, é único.

Ficha Técnica:

Nome: Out in The Dark
Ano: 2012
Diretor: Michael Mayer
Elenco principal: Nicholas Jacob, Michael Aloni
Saldo final: 3,5/5
IMDB

Nicholas Jacob e Michael Aloni

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