Crítica | Zero Dark Thirty (A Hora Mais Escura)

Tenso.

Após o atentado de 11 de setembro de 2001, Osama Bin Laden virou um dos homens mais caçados no mundo. Até que em maio de 2011 ele foi capturado e assassinado. E, desde então, inúmeras matérias já foram produzidas sobre o caso. Então, o que faz de A Hora Mais Escura um filme para se assistir? É realístico, sem perder o toque de ficção. E, acima de tudo, é uma obra de qualidade.

Maya (Jessica Chastain) é uma agente da CIA, que passou toda sua carreira perseguindo Bin Laden após os eventos do 11/9. Aos poucos, ela se torna obcecada e sua razão para trabalhar e, arrisco dizer, viver é encontrar o terrorista.

O filme não existiria sem a Jessica Chastain. Ela está excelente no papel, ela é a essência da história. Mesmo mantendo o rosto e cabelo angelical de filmes anteriores, aqui ela interpreta uma mulher forte que não mede esforços para conseguir alcançar seu objetivo.

Kathryn Bigelow prova que está em sua melhor fase e que consegue fazer um filme tenso do começo ao fim como ninguém. A trilha sonora também está ótima. Em vários momentos, o silêncio consegue angustiar mais do que o barulho de uma bomba explodindo.

E mesmo sabendo o final, Bigelow consegue nos fazer pensar se tudo vai ficar bem, se os objetivos de todas as pessoas que acompanhamos vão se realizar. Muito bom.

Ficha Técnica:

Nome: Zero Dark Thirty
Ano: 2012
Diretora: Kathryn Bigelow
Elenco principal: Jessica Chastain, Joel Edgerton, Chris Pratt, Jason Clarke, Kyle Chandler, Jennifer Ehle, Reda Kateb, Jeremy Strong
Saldo final: 4/5

Jessica Chastain

Jessica Chastain

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