Crítica | The Shining (O Iluminado)

Quem será o iluminado?

O iluminado é um filme incompreendido. Afinal, é mesmo necessário monstros e sustos a força para causar medo? É necessário retratar cada detalhe de um livro para adapta-lo ao cinema? 

A trama gira em torno de Jack (Jack Nicholson), um homem comum, que ao aceitar o trabalho de zelador em um hotel tem sua vida mudada drasticamente. Após algum tempo de convivência, Jack, sua mulher, Wendy (Shelley Duvall), e seu filho, Danny (Danny Lloyd), começam a sofrer com o isolamento que a estadia no hotel está causando.

Mas como tudo tem uma história, o hotel também tem a sua: Nos anos 70, uma chacina ocorreu. O então zelador atacou sua mulher e filhas com um machado e após o ocorrido se matou. Isso estava sem explicação até agora. 

Os sintomas são claros em Jack e Danny. Cada vez mais louco, Jack está obcecado. Danny sofre de severas alucinações. O que será que vai acontecer?

Kubrick realizou tudo com maestria. Desde os cenários, que causam uma sensação de isolamento e angústia até a posição da câmera em cada cena. Não posso deixar de citar as cenas de Danny andando em seu triciclo pelos corredores do hotel, onde vemos tudo do mesmo ângulo e ponto de vista do garoto. São sensacionais!

Não importa o que tenham dito na época do seu lançamento, The Shining é um filme excelente, que hoje é considerado um dos melhores -senão o melhor- filmes de terror da atualidade. E mesmo que Kubrick tenha recebido uma indicação ao framboesa de ouro pela sua direção, ele criou uma obra prima, contando com uma atuação beirando a perfeição de Jack Nicholson, uma trilha sonora sombria e uma ótima fotografia -que acrescenta um tom mórbido ao longa-. Um clássico. Um marco. 

Ficha técnica:

Nome: The Shining
Ano: 1980
Diretor: Stanley Kubrick
Elenco principal: Jack Nicholson, Shelley Duvall, Danny Lloyd, Scatman Crothers, Joe Turkel
Saldo final: 5/5

Jack Nicholson e Shelley Duvall

Danny Lloyd

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