Crítica | The Evil Dead (The Evil Dead: A Morte do Demônio)

Pouca experiência do diretor aliada com suas ideias criaram um inesperado sucesso e um clássico instantâneo. 

Um grupo composto por 5 jovens decide ir para um cabana no meio da floresta, lugar que é habitado por um terrível demônio. Ao encontrarem o Necromicon - O Livro dos Mortos e uma gravação de um antigo morador, eles acabam libertando acidentalmente o mal. Um a um são possuídos pelo demônio, transformados em horríveis zumbis. Até que resta apenas um, Ash (Bruce Campbell), obrigado a lutar pela sua sobrevivência.

The Evil Dead colocou Sam Raimi no mapa e o transformou em um dos diretores mais influentes das últimas décadas. Custando meros 375 mil dólares, o longa arrecadou 50 milhões, gerando duas continuações. Com um custo tão baixo, não é de se esperar bons efeitos e ótimos atores. E isso não tem. O que movimenta o filme é o roteiro e a forma como Raimi posicionou tudo. O longa conta com tudo que os filmes de terror atuais utilizam: possessões, sangue e violência. 

Quantos filmes, até hoje, já foram feitos com a mesma ideia? Muitos. E isso prova o quão genial Raimi foi. A simples ideia dele é, hoje, um dos roteiros mais adaptados na indústria cinematográfica de terror. 

Utilizando um humor sagaz e vulgar, o filme prova que mesmo com baixo orçamento, uma boa história pode ser feita. Um cult. Um clássico do trash. 

Ficha Técnica:

Nome: The Evil Dead
Ano: 1981
Diretor: Sam Raimi
Elenco principal: 
Bruce Campbell, Ellen Sandweiss, Richard DeManincor, Betsy Baker, Theresa Tilly
Saldo final: 3,5/5


Bruce Campbell

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