Resenha | A Culpa é das Estrelas, John Green

Um grande amor.

A Culpa é das Estrelas conta a história de Hazel, uma adolescente em fase terminal de seu câncer, que ao ir ao Grupo de Apoio para Crianças com Câncer, conhece Augustus, um garoto diferente e determinado, que não consegue tirar os olhos dela. E essa é a história deles. 

Hazel é uma garota muito inteligente que, aos 16 anos já terminou o Ensino Médio e está na faculdade. E ao momento que começa a falar, chama mais a atenção de Gus -como o Augustus é chamado por quase todo mundo-, que tem uma mente e um senso de humor muito parecido com o dela.

O livro é narrado em primeira pessoa, sobre a perspectiva de Hazel. Seu livro favorito é Uma Aflição Imperial e, ao apresentá-lo para Gus, eles entram em uma relação de profunda de amor, amizade e companheirismo. O livro não tem fim, terminando no meio de uma frase. E por isso, Gus e Hazel começam uma jornada -por falta de outra palavra em minha mente...- em busca de respostas para este fim desconhecido. Isto tudo resulta em uma viagem para Amsterdã, onde mora Peter Van Houten, autor do livro. Com certeza absoluta, esta parte do livro é a minha favorita, e onde acontecem muitas coisas.

"Alguns infinitos são maiores que outros"

Instigante, inteligente, diferente e brilhante, o livro realmente consegue mexer com as pessoas. Com um final previsível e imprevisível ao mesmo tempo, ele me fez chorar e rir no mesmo momento. Eu recomendo.

"Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter."

Saldo final: 5/5

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