Crítica | The Breakfast Club (O Clube dos Cinco)

Um clássico dos anos 80. E um dos meus filmes preferidos.

Cinco estudantes, totalmente diferentes e com personalidades distintas, ficam em detenção em um sábado. Mal sabiam eles que isto mudaria tudo. Conforme o tempo passa, Andrew (Emilio Estevez), Claire (Molly Ringwald), Bender (Judd Nelson), Brian (Anthony Michael Hall) e Allison (Ally Sheedy) descobrem que tem muito mais em comum do que o imaginado.

Os cinco personagens tem o seu momento de brilho no filme. E todos eles são muito bem construídos e caracterizados. Andrew é o atleta, Claire é a princesa, Bender é o criminoso, Brian é o inteligente e Allison, a estranha. No começo, todos se estranham e tentam se manter isolados do resto. Mas com o passar do tempo, eles são postos em diversas situações que os aproximam como nunca.

Até que chega a minha cena favorita, talvez uma das mais memoráveis em todo filme, a da roda da confissão. Cada um deles conta o porque deles estarem em detenção naquele dia. Andrew bateu em garoto; Claire matou uma aula; Bender praticou vandalismo na escola; Brian deixou um sinalizador no armário, que explodiu; e Allison simplesmente não tinha outra coisa melhor para fazer, então foi para a escola. Uma cena realmente emocionante, que merece ser lembrada.


Ao final do dia, todos passaram por alguma mudança. E eu fico feliz em dizer que eu mudei minha forma de pensar após The Breakfast Club. Um filme que eu não tenho como acrescentar algum defeito à ele, tudo é muito bem feito, desde os personagens ao roteiro -que está impecável, tratando tudo com muita honestidade e realidade-. E talvez seja isso que o mantém atual mesmo após todos estes anos. 


Ficha Técnica:

Nome: The Breakfast Club
Ano: 1985
Diretor: John Hughes
Elenco principal: 
Emilio Estevez, Molly Ringwald, Judd Nelson, Anthony Michael Hall, Ally Sheedy e Paul Gleason.

Saldo final: 4,5/5
IMDB 


Da esquerda para direita: Ringwald, Anthony Michael Hall, Estevez, Ally Sheedy e Nelson

Anthony Michael Hall

Comentários