Crítica | Carrie (Carrie, a Estranha)

Eu não entendia o porquê deste filme ser considerado um clássico do cinema e do terror e de ter alavancado a carreira de Sissy Spacek e John Travolta. Mas agora eu finalmente entendi.

Carrie é uma adolescente, muito tímida e totalmente solitária. Após ela ter sua primeira menstruação no vestiário e achar que estava morrendo, Carrie vira motivo de piada entre todas as garotas. Mas o que ninguém sabe ou imagina, é que Carrie está desenvolvendo poderes.

Sua mãe, Margaret White (interpretada perfeitamente por Piper Laurie), é uma religiosa fanática que tranca sua filha em um armário toda vez que pensa que ela pecou.  Paralelamente está Sue que, se sentindo culpada, pede ao seu namorado para levar Carrie ao baile. O que menos esperávamos era que Chris, uma garota que foi banida do baile pelas suas “brincadeiras”, estava planejando uma pequena vingança ao lado de seu namorado, Billy (Travolta).

A cena do baile é uma das cenas mais memoráveis do cinema, é sensacional.  O sangue caindo, as risadas, a tristeza e a raiva de Carrie e música de fundo que tocava toda vez que ela usava seus poderes, tudo muito bem posicionado e articulado.  Tudo o que foi mostrado foi na medida certa, sem exageros.

Tenho que dedicar este parágrafo para falar sobre as atuações. Spacek e Laurie estão excepcionais no filme. Spacek passa todas as emoções de sua personagem; sentimos dor quando ela sente, ficamos felizes com ela, choramos com ela. Tudo com uma naturalidade sem fim. O filme não seria o mesmo sem elas.

Carrie realmente assusta nos últimos minutos, o filme como um todo não assusta, mas o final... Foi Assustador (com A maiúsculo mesmo!). O sonho então... Enfim, um filme que merece ser visto e apreciado por anos. Indico!

Ficha Técnica:

Nome: Carrie
Ano: 1976

Diretor: Brian de Palma
Elenco principal: Sissy Spacek, Piper Laurie, John Travolta, Amy Irving, William Katt, Nancy Allen…
Saldo final: 4/5

Da esquerda para a direita: Sissy Spacek e Piper Laurie

Sissy Spacek

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